Após ter sido classificada como epidemia, a dengue, continua a atingir a população de Juiz de Fora de forma crescente . Parte da população se sente abandonada, mas equipes de agentes se desdobram para combater os focos do mosquito.
Na casa, da cozinheira Fátima dos Santos, 43 anos, não há pratos nos vasos de plantas, ela verifica se há água parada em calhas ou em qualquer outra parte do seu quintal e varanda, mesmo assim, ela e a filha, a estudante Manuela dos Santos, 16 anos, foram vítimas da dengue nesse mês de abril. Ela conta, que em seu bairro, Santa Cruz, zona norte de Juiz de Fora, soube de uma mulher teria morrido por complicações da doença. “ Ainda não vi os agentes por aqui. Tem um canil e um lixão por perto. Eles deveriam dar mais atenção a essa área.”
O Coordenador de Campo, Juvenal Marques Franco admite que para a cidade de Juiz de Fora não existiam agentes suficientes para o combate aos focos do mosquito da dangue, mas que a prefeitura contratou funcionários, em carater emergencial, e divulgou edital para concurso público como forma de aumentar o efetivo, que segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pelo jornal, Tribuna de Minas, tem um déficit de 45 agentes.
O Coordenador Juvenal é responsável por 5 equipes de agentes e fala sobre o descuido da população.” Os focos do mosquito estão em casas abandonadas e em casa de pessoas que não tem o mínimo cuidado.” Ele diz ainda que o aumento de criadouros do mosquito se deve, também, ao clima e as chuvas desse ano.” Há na cidade 15 equipes de agentes e três coordenadores responsáveis.
Outra moradora do bairro, Santa Cruz, a comerciente, Francisca de Assis Barbosa, não acredita no que dizem as autoridades e sente o abandono da área onde mora.” Muita gente aqui do bairro esta com dengue e ninguém da prefeitura ou da saúde chega aqui para falar nada. Já morreu gente conhecida”, relata a comerciante.
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